A DITADURA DA FELICIDADE
Na busca incessante pela felicidade, uma das primeiras coisas que ocorrem ao “caminhante” é: O que é ser feliz? A alegria, que sempre é confundida com a felicidade, é resultante de uma descarga de neurotransmissores diante de uma emoção que lhe traga prazer. É condicionada a determinada coisa. No entanto costuma se dizer: Fulano está feliz! Confusão que não é apenas de palavras e significados e sim de sentimentos e emoções. Na ausência de uma felicidade autentica, a busca da “alegria”, a satisfação e o prazer, tornam se condicionados ao possuir. Neste modelo estes não serão genuínos, ou seja, passageiros. Por conta da pouca duração dos perceptores de prazer, dois fatores iniciais e mais comuns neste declínio são: sintomas de depressão e de ansiedade. Estes ainda podem gerar distúrbios pulsionais como um “ workaholic ”, obsessões fitness, ninfomaníacos, acumuladores, que, comparados a uma condição de dependência são similares ao vício. Nas mudanças de marcadores da vida adul